O agro mata? Gregório Duvivier insiste no mito do agrotóxico. O AgroNãoMia assistiu o vídeo do comediante falando mal sobre o agronegócio. Julgamos tendencioso e queremos que você entenda as comparações errôneas de Gregório Duvivier. Deste modo, os comentários do apresentador não possuem embasamento correto e trata o trabalhador do campo como “leigo”.

O ator levanta o ponto do Glifosato, porém não há estudos que comprovem que a longo prazo o produto faça algum mal. Como o próprio apresentador disse no vídeo, tudo que é comprovado que faz mal a saúde é barrado.

Em caso de aplicação em excesso, as próprias plantas daninhas criam resistência até certo ponto que não faz mais diferença aquela quantidade.  Ou seja, os agricultores são conscientes em relação a isso e não pessoas leigas, como ele disse. Confira:

Contexto dos agrotóxicos

No pós-guerra, na Europa, muita gente passava fome e foi necessário aumentar a produção alimentícia em determinadas áreas. Nessa época cresceu o uso de agroquímicos/agrotóxicos. Como consequência do maior investimento na área, houve maior produção.

Um dos agrotóxicos em questão foi o D.D.T. É fato que este defensivo, com a produção descontrolada, ocasionou malefícios para o meio ambiente. No entanto é preciso levar em conta sua eficiência no combate de doenças: febre amarela e a malária, por exemplo.

Graças ao D.D.T. o setor agrícola na Europa cresceu tirando milhares de pessoas da fome. Há pontos positivos e negativos. E é claro que o uso descontrolado pode causar perdas. Por isso há estudos elaborados para minimizar os estragos no meio ambiente.

É bom levar em consideração que as empresas estão preocupadas com o impactos que seus agroquímicos estão causando. Desta forma, as empresas não estão completamente alienadas, como foi o que pareceu.

Remédio ou “humanotóxico”?

Tudo em excesso faz mal. Se colocarmos muita água em uma planta, ela vai morrer. Com o agroquímico é a mesma coisa. É necessário buscar equilíbrio e utilizá-lo de maneira adequada e consciente. Isso só é possível utilizando e aperfeiçoando as novas tecnologias.

Um paralelo que pode ser feito é comparar os agrotóxicos com remédios. Mais um erro do apresentador. Por que não chamamos os remédios de “humanotóxicos”? Pois haveria rejeição se os remédios acompanhassem a palavra tóxico.

Quando ficamos doentes vamos ao médico, que indica um remédio para melhora. No caso dos agrotóxicos, o engenheiro agrônomo é o responsável por indicar esse “remédio”, no caso, o defensivo agrícola/agrotóxico/agroquímico ou como você preferir chamar.

É de extrema importância para o AgroNãoMia combater fake news.

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