A associação do setor chegou a um acordo com Ministério da Justiça para manter os valores justos.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados fechou um acordo sem custos com o Ministério da Justiça que garante que os estabelecimentos não irão estipular preços abusivos em seus produtos. O acordo inicial tem duração de 60 dias, podendo ser prorrogado.
A fiscalização vai ocorrer em todas as cadeias, desde a produção, distribuição e venda para o consumidor final, com o ministério atuando junto com o Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e também terá participação dos mercados, que poderão fazer denuncias de preços extremos direto na plataforma oficial da medida: (Consumidor.gov.br).
Os produtos que causaram o movimento e estão na mira da Abras são o leite e o feijão. O leite, desde o início de abril, apresentava um aumento de 30% em seu preço e segue sendo analisado pelas autoridades responsáveis. As empresas serão investigadas e se comprovado o abuso, terão multa de até R$ 9,9 milhões, dependendo do lucro obtido.
A Sorbe (Sociedade Brasileira de Economia Rural) também entrou na parceria para analisar se os preços são justos ou não, baseado em critérios como oferta e demanda, custo de produção, entre outros fatores. Será considerado preço abusivo, aquele não justificável através dos indicadores econômicos analisados.