Depois de anos de hostilidade comercial, Estados Unidos e China firmam fase 1 de um acordo comercial que deve ser sentido no Brasil.

O acordo firmado entre as duas maiores potencias econômicas do mundo deve beneficiar o mundo todo a longo prazo, mas agora trará dor de cabeça para o setor mais forte da economia brasileira, o agronegócio.

O acordo determina que a China comprar R$ 200 bilhões adicionais dos norte-americanos, a tendência é que 25% desse valor seja aplicado em produtos do agronegócio estadunidense. A oferta de Donald Trump fará com que os EUA diminuam alguns obstáculos que foram impostos ao mercado chinês no começo do mandato do atual presidente.

Trump ainda falou que tal acordo garante um futuro de justiça econômica e segurança para os trabalhadores do campo e fazendeiros dos Estados Unidos. Como a China deve gastar no mínimo novos R$ 50 bilhões no agronegócio norte-americano, o Brasil, que era o maior fornecedor agro para o mercado chinês, será o grande prejudicado e deve sofrer altos cortes de exportação para o país asiático.

Como o acordo já era certo, os produtores do Brasil já esperavam tal desfecho e agora cabe ao nosso país buscar novos parceiros no mercado internacional e esperar as coisas se normalizarem.