Sem controle, animais seguem assombrando a vida do produtor agrícola e não dão descanso para plantações.
Os porcos selvagens, ou javalis, atacam as plantações em grandes manadas e passam destruindo tudo como um forte terremoto, dando imensos prejuízos, principalmente em Minas Gerais e região. Os pesadelos de quatro patas estão se expandindo e atingindo plantações por todo o país.
Desde 2013, por culpa desta grande expansão, o Brasil passou a permitir a caça dos tais javalis para ter um controle populacional da praga, mas nem isso adiantou e a raça segue crescendo e atrapalhando as plantações cada vez mais, mesmo com as milhares de morte através de caça, armadilhas e outras formas de prevenção aos ataques.
Como se não bastasse, os porcos selvagens ainda espalham doenças como a febre aftosa ou a peste suína para rebanhos bovinos e suínos causando, segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, um prejuízo de R$ 52 bilhões em três anos.
Os javalis assustam principalmente as plantações de milho ao redor do país, fazendo com que os produtores optem por outros produtos. Tendo chegado ao Brasil em 1990, os javalis eram vistos em cerca de 300 municípios do país em 2010, em 2016 o número dobrou.
Entre abril e setembro de 2019, cerca de 10 mil porcos selvagens foram abatidos em Santa Catarina, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Paraná, por caçadores com permissão do IBAMA, o número de todo Brasil deve ser ainda maior. O método de caça mais eficaz é com o auxilio de cães, que perseguem a praga e ajudam no momento do abate.
Os animais são considerados pragas não só no Brasil e países com Estados Unidos e Austrália tem outros meios eficazes de caça. Como por helicóptero ou envenenamento. Os animais pesam cerca de 300kg e são extremamente violentos.