Alta demanda dos chineses em momento de crise e o dólar nas nuvens fizeram com que o Brasil exportasse quantidades recorde de soja, açúcar e café em maio.

Além disso, o momento de pandemia sagrou o Brasil como um dos mais preparados para suportar a demanda alimentar mundial. Em cargo de comparação, em maio deste ano foram exportadas 15,5 milhões de toneladas de soja, contra 10 milhões em maio de 2019.

Em abril, tal número chegou a bater na casa dos 16 milhões de toneladas exportadas.

O surto de peste suína que dizimou boa parte dos plantéis chineses, fez com que o país passasse a importar, além da soja, carne e proteína animal. Embora os norte-americanos sejam concorrentes nesse caso, o Brasil se adequou melhor à pandemia.

No setor de carne, o Brasil exportou em maio 155 mil toneladas de bovina in natura (+24,7% em relação ao mesmo período do ano anterior). As aves chegaram a 372,5 mil toneladas (+4,34%), enquanto os suínos alcançaram um recorde de 90,7 mil toneladas (+53,2%).

Quando se trata de açúcar, os embarques somaram 2,7 milhões de toneladas em maio. No mesmo período do ano passado, o país exportou 1,51 milhão. O Secex ainda revelou que o número é o mais alto desde setembro de 2017, quando os embarques chegaram a 2,9 milhões de toneladas.

Encerrando com o café verde, o produto exportou 3,6 milhões de sacas de 60 kg no mês passado (contra 3,2 milhões em maio de 2019), chegando ao maior nível desde dezembro de 2018, que registrou a história marca de 4 milhões de sacas. Os dados são do governo.